terça-feira, 10 de abril de 2012

ALI anda por aí


Excelentíssimos Senhores e Senhoras leitores(as) deste Blog

Venho por este meio apresentar as minhas mais sinceras desculpas pela minha ausência.

O meu silêncio não significa abandono da criança à nascença. Claro que não. O meu silêncio significa escritas em outras paragens. Mais negras, mais densas e confusas. Um outro género e um outro espaço. Um espaço oposto a este. Um género também diferente. Quem sabe se a seu tempo não o partilharei também por aqui, por ali ou por além... seja onde for será sempre a ALI. 

Branco e Negro. Belo e Feio. Forte e Fraco. Feliz e Infeliz. Ligeiro e Dramático. Gosto dos extremos. São intensos e não mornos...

Não me vou sem antes contar uma pequena história passada em Paris de França, essa bela localidade. Ora eu em Paris tive um dos meus amores mais desequilibrados. Não é dele que vou falar hoje se bem que há uma história passada com este individuo que dava um belo Post. Vou deixá-la para mais tarde.

A história que me proponho a contar hoje não é com ele mas relacionada com ele. 

Após ter terminado a relação traumática que mantinha com o Bastien (assim se chamava o homem), pensei para mim que não tinha jeito para homens. Sim, porque uma das caraterísticas era atribuir-me culpa (reparem que uso o passado! hoje em dia a culpa é toda deles eu sou uma SANTA e perfeita). Por essa altura pareceu-me então que se eu não sabia lidar com homens, o melhor era dedicar-me às mulheres. 

Assim. Sou uma pessoa assim. Decido. Decido e pronto. Tudo racional. É aliás assim que surge a homossexualidade. Um dia uma pessoa decide e pronto. É homossexual. Do mais simples que há. 

Por esses dias em que pensava dedicar-me às mulheres...frequentava um ginásio. Aliás frequentava o ginásio já antes de ter decido dedicar-me às mulheres. Então viajemos para um balneário de um ginásio francês...

A minha mala em cima do banco. Uma mulher do outro lado do banco esfregava o creme no corpo nu (como se uma pessoa normalmente esfregasse creme no corpo vestido!!! Mas com os franceses nunca se sabe e não vos queria deixar com dúvidas) e de costas para o banco. Inclino-me para a mala para ir buscar algo ao mesmo tempo que a dita mulher se inclina para baixo para esfregar creme nos tornozelos. 

Resultado: fiquei com uma vagina a 1 cm da minha cara!!! Horrorrrrr...

E pensei "Nem pensar! Mulheres não!"

E foi assim a minha incursão pelo mundo do lesbianismo. 

Ahhh mentes badalhocas!!! Já estavam à espera de uma história escabrosa e porcalhona não era?!

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