Excelentíssimos Senhores e Senhoras leitores(as) deste Blog
Venho por este meio apresentar as minhas mais sinceras desculpas
pela minha ausência.
O meu silêncio não significa abandono da criança à nascença. Claro
que não. O meu silêncio significa escritas em outras paragens. Mais
negras, mais densas e confusas. Um outro género e um outro espaço. Um
espaço oposto a este. Um género também diferente. Quem sabe se a seu tempo não
o partilharei também por aqui, por ali ou por além... seja onde for será sempre
a ALI.
Branco e Negro. Belo e Feio. Forte e Fraco. Feliz e Infeliz.
Ligeiro e Dramático. Gosto dos extremos. São intensos e não mornos...
Não me vou sem antes contar uma pequena história passada em Paris
de França, essa bela localidade. Ora eu em Paris tive um dos meus amores mais
desequilibrados. Não é dele que vou falar hoje se bem que há uma história
passada com este individuo que dava um belo Post.
Vou deixá-la para mais tarde.
A história que me proponho a contar hoje não é com ele mas
relacionada com ele.
Após ter terminado a relação traumática que mantinha com o Bastien
(assim se chamava o homem), pensei para mim que não tinha jeito para homens.
Sim, porque uma das caraterísticas era atribuir-me culpa (reparem que uso o
passado! hoje em dia a culpa é toda deles eu sou uma SANTA e perfeita). Por
essa altura pareceu-me então que se eu não sabia lidar com homens, o melhor era
dedicar-me às mulheres.
Assim. Sou uma pessoa assim. Decido. Decido e pronto. Tudo
racional. É aliás assim que surge a homossexualidade. Um dia uma pessoa decide
e pronto. É homossexual. Do mais simples que há.
Por esses dias em que pensava dedicar-me às mulheres...frequentava
um ginásio. Aliás frequentava o ginásio já antes de ter decido dedicar-me às
mulheres. Então viajemos para um balneário de um ginásio francês...
A minha mala em cima do banco. Uma mulher do outro lado do banco
esfregava o creme no corpo nu (como se uma pessoa normalmente esfregasse creme
no corpo vestido!!! Mas com os franceses nunca se sabe e não vos queria deixar
com dúvidas) e de costas para o banco. Inclino-me para a mala para ir buscar
algo ao mesmo tempo que a dita mulher se inclina para baixo para esfregar creme
nos tornozelos.
Resultado: fiquei com uma vagina a 1 cm da minha cara!!!
Horrorrrrr...
E pensei "Nem pensar! Mulheres não!"
E foi assim a minha incursão pelo mundo do lesbianismo.
Ahhh mentes badalhocas!!! Já estavam à espera de uma história
escabrosa e porcalhona não era?!
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